Tem de haver futuro para a gente na nossa terra, na Madeira. Temos o direito a viver na nossa ilha com trabalho com escola, com saúde, ou seja, a ter uma vida com dignidade. Mas depois de 40 anos de governos PSD, de tanta loucura de obras, tanta gente tem de emigrar para ter trabalho. O governo do PSD só pensa nos negócios do AFA, dos Sousas, do Pestana ou do Jaime Ramos - dos amigos.
Precisamos de um governo que pense no povo e não nos ricos, que acabe com as “mamas” dos portos, da Zona Franca, da via litoral e outras.
E precisamos dum Bloco de Esquerda que não durma à sombra da bananeira. Que diga o que tem de ser dito, doa a quem doer, como sempre fez o Paulo Martins, que vá aos sítios onde há problemas e fale com as pessoas, não fique fechado no gabinete.
Há 6 anos, em 2011, o Bloco ficou fora da Assembleia, coisa que nunca vista em 35 anos de autonomia. Foi ultrapassado por 4 novos partidos (PND, MPT, PAN e PTP) como se costuma dizer, entrou “torto e cambado” na Assembleia, só o Bloco não entrou.
Em 2015 o Bloco elegeu dois deputados, foi bom. Mas o PSD e o PS perderam muitos votos, foi o pior resultado de sempre para ambos. Quem soube aproveitar bem foi o JPP, mais uma vez o Bloco foi ultrapassado por um partido novo.
Mas nas eleições legislativas, há dois anos é que foi uma grande surpresa, o Bloco ficou em 3º lugar com 10,7%, teve 13.342 votos e elegeu um deputado para a Assembleia da República, coisa que ninguém esperava. Uma mudança da cara do partido deu bom resultado - o melhor resultado de sempre. Se fossem eleições regionais dava 6 deputados.
Vão dizer que foi o efeito Catarina. Em 2015 o BE com a Catarina teve mais 3 deputados mas teve menos 7.213 votos que o Francisco Louça em 2009, no total nacional. Na Madeira o BE passou de 8.446 em 2009 para 13.342 em 2015, cresceu 60%.
Só houve efeito Catarina na Madeira? Isso não tem lógica, não faz sentido.
Foi o efeito novidade, os madeirenses gostam de novidade e cansam-se de ver sempre as mesmas caras e de ouvir sempre a mesma conversa.
Temos de apostar na novidade que tão bons resultados já deu ao partido, para dar mais força ao Bloco, para obrigar o governo a pensar no bem do povo.
Eu e um grupo de camaradas estamos a preparar uma lista à próxima convenção regional a 4 de março e queremos contar com o seu apoio.
Não é contra ninguém, é pelo bem do Bloco para que seja maior e mais forte, para mudar a sério a política e para mudar a vida de quem trabalha na Madeira.
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